sexta-feira, 6 de junho de 2014

Alô, alô, vocês sabem quem sou eu?

Voltei leitores da China! É engraçado pensar que na minha última postagem aqui eu ainda não era uma acadêmica. É, o tempo passou voando. Tanto que nem tive tempo de vir aqui relatar todas as mudanças: de cidade, de casa, de casa de novo, de mentalidade. Acho que amadureci, na verdade é isso que todo mundo fala quando tem que lavar um banheiro ou rodar a cidade à pé. Mas me refiro ao amadurecimento pessoal, aquele que só seus pais ou avó percebem. "Nossa, ela veio de ônibus s-o-z-i-n-h-a". Pois é, vó, pois é.
Agora sou uma universitária. Mentira, sou aquela mesma Mariana louca que chama o Duff de baby Michael e o Johnny de bicha. Agora tem mais um pra lista, o Khal Drogo/ Jason Momoa, de Game of Thrones, mas isso é assunto pra outro post. A vida na faculdade é uma liberdade só, o que é uma delícia e dá aquela sensação de independência, até que você liga pra mamãe dizendo "ai, acho que o dinheiro vai acabar... manda mais?". Universitário tem uma mania de pobreza terrível. "Ah não, noventa centavos o bom-bom??? Muito caro!". Acho que é porque você realmente percebe seus gastos.
Sobre o curso: estou amando! Quem diria que a UFOP seria tão boa! Os professores são lindos, a faculdade é linda (mentira, mas os MAC's são), os projetos de pesquisa são lindos, as matérias, o jornalismo! E olha que primeiro período é um saco! Você passa seis meses só ouvindo, faz-se muito pouco. Ou seja, não temos aula práticas, que só começam no período que vem.
Jornalismo é amor! Ok, parei. É sofrimento, mas é incrivelmente prazeroso pra quem ama!

" Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."
Gabriel García Marquez

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