quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

SISU (Sistema Injusto de Seleção Universitária)

Eu sei que sumi do blog. Eu sei que ninguém lê isso (desculpem-me amigos da China e Polônia). Aí dá um leve desanimo de escrever. Ok, isso não é uma nada digno para uma futura jornalista, mas pelo ou menos eu fui sincera. E na última postagem disse que esse blog não acabaria, pois é, tenho que manter minha promessa.

Vamos ao título, dia seis, segunda feira começaram as inscrições para o SISU, o processo seletivo que usa sua nota do ENEM para encaminhar os futuros universitários às universidades de seu interesse. Entretanto só o interesse não basta. A nota é o passaporte. E esse é o grande problema.
O ENEM é composto por 180 questões e uma redação, e a média das notas da prova e da redação dão a nota final, que é a utilizada para concorrer a uma vaga pelo SISU.
Portanto, caso você vá mal na redação (que vale mil pontos) você está com sérios problemas. E para a alegria geral, são milhares de corretores espalhados pelo Brasil, e um deles irá corrigir a sua redação... muito bem ou porcamente. Assim, surge uma disparidade de notas injustificável, em que alunos aplicados, que passaram horas treinando sua escrita, tiram notas baixas. É claro que existe, sim, a opção do nervosismo como justificativa, porém, com tantos alunos bons recebendo notas regulares é bem improvável.
Como eu já havia dito em outro post, o ENEM desse ano foi uma surpresa. E o SISU não podia ser diferente, notas de corte altíssimas para cursos pouco concorridos, o que demonstra que algo nesse sistema tanto de elaboração e correção de provas, quanto de seleção de notas e faculdades, está ocorrendo de forma errada.
O problema é o número pequeno de vagas, para a extensa quantidade de alunos inscritos. As cotas, ações afirmativas que pretendem remediar o caos da educação pública brasileira, são insuficientes. Assim, mais uma vez, a educação no Brasil mostra-se justa somente para os que podem pagar por vários anos de cursinhos caros ou faculdades particulares. Triste realidade.

HÁ! Nem só de textos "baby michaaael" vive esse blog!

Nenhum comentário:

Postar um comentário