terça-feira, 2 de abril de 2013

Jornalismo da depressão

Ou será da realização?

Desde muito nova, eu já gostava dessa profissão. Quando me perguntavam aos 12 anos o que gostaria de ser eu dizia: jornalista. Pouco sabia o que era, o que eu efetivamente faria. Confesso que até hoje não sei ao certo, mas de algo eu tenho certeza:  jornalismo é o que quero.
A visão lúdica de um ambiente de trabalho tranquilo, salários ótimos e uma vida pacata não está mais em minha mente. Leio textos sobre a profissão, já conversei com jornalistas, ouvi suas reclamações e alegrias porque amam a profissão, tento me atualizar de diversas maneiras, inclusive com o mural da Margot.
Eu consigo fechar os olhinhos e me imaginar: sonolenta, com um mediano nível de estresse e feliz. O que mais quero é ser feliz, acordar (ou nem isso) realizada porque amo o que faço e sim, eu sonho com um cargo bom, sonho alto e correrei atrás disso.
Quanto aos ossos do ofício: é só escutar a trilha sonora de Amélie Poulain e ir na fé, tudo fica melhor.

Para finalizar, deixarei o último parágrafo de um texto que acabei de ler e que me motivou a escrever esta postagem.

"Passar sufoco, receber ameaças e propostas, correr riscos de vida, coisas que às vezes a rotina nos proporciona, fazem o jornalismo ser tão emocionante. Jornalismo é uma paixão pela vida e amor pela humanidade, unidos por um idealismo concreto, que te dará forças para brigar pelo meio ambiente, a ciência, a cidadania ou os direitos humanos. Jornalismo é um um estado de espírito permanente, e não ocasional, uma atitude ética. Muitos se enganam com o falso glamour e o poder da profissão." 

Retirado do site http://coisasdejornalista.com.br/


Pobreza aí vamos nós! 

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