Se eu pudesse fazer esquemas aqui, acho que esse blog seria composto somente deles. E em um dos meus esquemas de fundo de caderno, que provavelmente foi feito no meio de alguma aula sem grande importância, tive uma conclusão muito interessante. A história da minha vida amorosa relaciona-se fielmente às escolas literárias. Sim, acreditem.
Tudo começa com o Trovadorismo: época em que eu queria tornar realidade as Cantigas de Amigo, os sonhos de um "amigo", conversar com as flores, com as estrelas... sério. E esse blog é boa prova disso.
Música para essa época: Seasons Of Wither - Aerosmith.
Após esses sonhos trovadorescos, o Classicismo começa. A realidade vêm à tona. None of the boys would want me as his girl. Simplesmente porque não sou como as outras. Leiam essa coluna desde 2010 até essa postagem e tirem suas próprias conclusões. Mas a idealização Camoniana estava presente, claro. Porque o Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
Mas a realidade não mostrava-me isso.
Com todas desilusões a escuridão e morbidez Barroca surgiram. Tristeza era constante. À noite preces eram feitas. Período de religiosidade. E de... milagres! (risos) A penumbra de um Café no Centro Cultural ficou mais radiante com a chegada de um rapaz e assim, a claridade do Arcadismo começou.
Poemas recebidos, Marília e Dirceu talvez... os olhos brilhavam, a esperança de uma revolução em minha vida, a valorização da simplicidade. E assim, um romance se concretizou. Mas não bastava somente um romance... deveria haver Romantismo.
E tudo parecia perfeito. Idealização amorosa. Carnal e sentimental em um só plano. Religiosidade. Estávamos descobrindo-nos, idealizando-nos. Vivendo romanticamente.
E agora, parece caminhar para o Realismo. Mas tudo continua... encantador.
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